domingo, 28 de abril de 2013

Tudo Mudou. Luis Fernando Verríssimo já falava das modificaçãos do avanço tecnológico.

E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças
Luis Fernando Veríssimo
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Conheça um pouco do artigo de Magda Soares - Letramento e Alfabetização - As muitas facetas


Conheça um pouco do Artigo de Magda Soares -  Letramento e Alfabetização: as muitas facetas.



O termo letramento surgiu em meados dos anos 80 e nasceu da necessidade de reconhecer e nomear as práticas da sociedade e que vão além do aprender a ler na escola, mas de interpretar outros símbolos existentes na sociedade. O artigo nos mostra que o indivíduo alfabetizado era aquele que se declarasse saber ler e escrever ou que soubesse escrever o próprio nome, ou um bilhete simples e que a partir do censo de 1950 até o momento atual o conceito de alfabetizado passou de saber ler e escrever ao de exercer uma prática de leitura e escrita.

Segundo a autora, o letramento no Brasil deu-se de maneira diferente de outros países como a França e os Estados Unidos, onde  a discussão sobre alfabetização e letramento se deu de maneira independente. No Brasil, o conceito de letramento está enraizada no conceito de alfabetização. O que leva acadêmicos a fazerem uma fusão dos dois processos.

Ela diz que a organização em ciclos foi mal concebida e mal aplicada, resultando em um descompromisso com a especificidade da alfabetização e o desenvolvimento gradual de habilidades, competências e conhecimentos. Desta forma, ela relata falsas inferências e equívocos provocados pelo construtivismo – socioconstrutivismo em relação a alfabetização que são:

- Concepção Construtivista compreendida de forma absoluta.

- Conceito equivocado

- Adjetivo “tradicional” visto como termo pejorativo – não se avaliou os métodos já existentes – um dia esses métodos forma “novos” ou “inovadores”.

Diante desses fatos a autora nos expõe que os métodos “tradicionais”, foram deixados de lado sem serem avaliados para dar continuidade a um novo processo. O que é tradicional um dia foi inovador, novo e que os novos processos precisam estar amparados em algo que já existia, pois todo o conhecimento vai sendo transformado com base em experiências que se dizem tradicional.

 

 

 

 

Referências: Texto disponível em www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf/.

 

São Bernardo do Campo, 24 abril 2013.

domingo, 21 de abril de 2013

Gostamos muito da aula da Professora Talita na sexta dia 19/04,ela nos apresentou o texto sobre o método fônico .
Por quê a educação brasileira precisa do Método fônico de Alessandra G.S.Capovila, Fernando C. Capovila.
"Quem mal lê,mal ouve,mal fala,mal vê." Monteiro lobato.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

A criação desse blog,para nós que não somos da geração Y foi muito difícil pois a utilização da tecnologia que para alguns é muito simples para a minha geração é um pouco complicado.Temos acesso a tecnologia,todos os dias nos conectamos,e ainda assim temos dificuldades.Minha dúvida :Será que na educação brasileira todos terão acesso a essa tecnologia tão divulgada por todos ?

terça-feira, 9 de abril de 2013



   O poema de Vinícius de Moraes Borboletas.

 Este poema nos incentivou a fazer nossa apresentação sobre Gestão Democrática,  mostrando o quanto a educação necessita de transformação para uma educação de qualidade.


AS BORBOLETAS

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam de muita luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então
Oh, que escuridão!