quarta-feira, 24 de abril de 2013

Conheça um pouco do artigo de Magda Soares - Letramento e Alfabetização - As muitas facetas


Conheça um pouco do Artigo de Magda Soares -  Letramento e Alfabetização: as muitas facetas.



O termo letramento surgiu em meados dos anos 80 e nasceu da necessidade de reconhecer e nomear as práticas da sociedade e que vão além do aprender a ler na escola, mas de interpretar outros símbolos existentes na sociedade. O artigo nos mostra que o indivíduo alfabetizado era aquele que se declarasse saber ler e escrever ou que soubesse escrever o próprio nome, ou um bilhete simples e que a partir do censo de 1950 até o momento atual o conceito de alfabetizado passou de saber ler e escrever ao de exercer uma prática de leitura e escrita.

Segundo a autora, o letramento no Brasil deu-se de maneira diferente de outros países como a França e os Estados Unidos, onde  a discussão sobre alfabetização e letramento se deu de maneira independente. No Brasil, o conceito de letramento está enraizada no conceito de alfabetização. O que leva acadêmicos a fazerem uma fusão dos dois processos.

Ela diz que a organização em ciclos foi mal concebida e mal aplicada, resultando em um descompromisso com a especificidade da alfabetização e o desenvolvimento gradual de habilidades, competências e conhecimentos. Desta forma, ela relata falsas inferências e equívocos provocados pelo construtivismo – socioconstrutivismo em relação a alfabetização que são:

- Concepção Construtivista compreendida de forma absoluta.

- Conceito equivocado

- Adjetivo “tradicional” visto como termo pejorativo – não se avaliou os métodos já existentes – um dia esses métodos forma “novos” ou “inovadores”.

Diante desses fatos a autora nos expõe que os métodos “tradicionais”, foram deixados de lado sem serem avaliados para dar continuidade a um novo processo. O que é tradicional um dia foi inovador, novo e que os novos processos precisam estar amparados em algo que já existia, pois todo o conhecimento vai sendo transformado com base em experiências que se dizem tradicional.

 

 

 

 

Referências: Texto disponível em www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf/.

 

São Bernardo do Campo, 24 abril 2013.

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